Maria João Bahia

Dado o crescimento e reconhecimento que a marca tem tido pelo mercado, em 2011 abraça um novo desafio quanto à sua expansão e consolidação. Numa perspetiva de crescimento, ambição e visão para o futuro, adquire um prédio na Avenida da Liberdade. Um típico edifício Pombalino de cinco andares, onde centraliza toda a sua atividade, o atelier, a oficina, um espaço de exposição permanente “Boutique & Loja” e uma área administrativa.

Destaca-se desta nova fase, a criação do Relicário em Honra de S. Vicente, Santo Padroeiro da Cidade de Lisboa. Uma autêntica obra de arte, que foi entregue pelo Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa, a Sua Santidade o Papa Bento XVI.

A par deste trabalho, tem desenvolvido objetos de Design, de grande importância simbólica e comemorativa, nomeadamente a primeira intervenção no espaço publico para comemorar os 300 anos do Convento de Mafra. Entre outros troféus, destacam-se os Globos de Ouro da SIC Caras, Troféu do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, Troféu dos Vinhos, Troféu de Mercúrio, Troféu BPI, Troféu Cotec, Troféu Universidade Católica, etc.

Na sequência da sua atividade como Designer tem desenvolvido o seu conceito criativo para outros objetos utilitários, tais como faqueiros, centros de mesa, candelabros, castiçais, cintos, carteiras e lenços. Com este novo conceito que é complementar à joalharia a marca Maria João Bahia cresce e multiplica o seu universo criativo.

Fotografia do edifício de 4 andares da loja da Maria João Bahia na Avenida da Liberdade. É um edifício pombalino, de cor vermelha.

A Fundadora

Possuidora de qualidades únicas e uma forte vocação para a “arte da alquimia” decide deixar o curso de Direito no início da década de 80 e abraçar um sonho. Maria João Bahia em 1980 dá início a uma aprendizagem intensiva em oficinas de ourivesaria e joalharia. No Porto, faz um estágio prático na Oficina de Manuel Alcino e mais tarde em Lisboa na oficina de Raúl Ferreira.

Paralelamente frequenta o curso de desenho da SNBL e posteriormente faz estágios no estrangeiro.

Em 1982, Maria João Bahia realiza o seu próprio sonho lançando a sua própria marca na Rua da Madalena em Lisboa.

Muitos foram os convites para a realização de trabalhos que deram origem a encomendas que sustentaram e consolidaram o nome de Maria João Bahia como uma referência na joalharia nacional.

Desde o início que o trabalho de Maria João Bahia mostrava ser diferente e autêntico. Mantendo sempre o seu traço de originalidade ao longo dos anos Maria João Bahia, entre outros trabalhos, desenvolveu uma linha de joias para a firma de Lapidação de Diamantes, a Holshuijsen-Stoeltie Diamonde; expôs na Feira Internacional de Nova Iorque onde teve uma peça leiloada no ‘Manhattan Cachet’;

Além de participações importantes em eventos como a Europalia’91 expôs em Bruxelas, em Paris no Palais dês Congrés, em Amesterdão na Antiga Bolsa, em Londres no Royal College of Art, e em Copenhague na Antiga Bolsa entre muitos outros.

Realizou ao longo destes anos várias exposições individuais em Portugal e no estrangeiro nomeadamente, em Paris, no Brasil, em Angola etc.

Todos estes trabalhos, desafios, conhecimentos, aprendizagens e experiências adquiridas estão de uma forma geral refletidas em cada peça que cria.

O Processo Criativo

O ato criativo é um processo de transformação e aprendizagem que está em constante evolução, e deve desenvolver-se em total liberdade. A razão e a emoção estão sempre presentes, mas muitas vezes a intuição antecipa-se a todo o processo. Cada peça seja uma joia ou uma peça de design, tem uma essência que é única, uma identidade própria.

“Para mim uma peça está concluída quando leva o observador a romper o contorno aparente das coisas, procurando a essência da ideia subjacente.”          Maria João Bahia.

Esse é o principal foco de trabalho da marca e neste universo não há limites, dada as enormes capacidades que o ser humano tem, em abrir novos horizontes sempre que pensa. Nessa linha de pensamento Maria João Bahia está constantemente a inovar a sua criatividade recorrendo à utilização de novos materiais nas suas peças que permitem abrir novos horizontes.

Um exemplo de uma nova dimensão foi ao trabalhar no misterioso universo do vidro e cristal, onde uma nova particularidade é destacada pela própria natureza do material, o facto de ser translucido, o que acrescenta uma nova dimensão ao ato criativo.

Qualquer que seja o seu pensamento criativo tem uma continuidade, uma readaptação mais intimista que naturalmente a acompanham

Fale Connosco!